sábado, 30 de junho de 2007

Interrail (perdi a conta às partes)

Vamos continuar a nossa aventura, 11º dia de interrail, no Luxemburgo:

  • Saímos às 7h30 do hostel para os primeiros 2.5 km do dia com 15 kg às costas. À entrada da estação de comboios tinhamos um tipo com look do Rob Halford a seguir-nos (para mais informações ver fotografias de grupo dos Judas Priest).
  • Enganámo-nos no comboio na paragem em Bruxelas e fomos parar a um fim de mundo qualquer, onde por sorte apanhámos o comboio correcto logo em 10 min. Fizemos um pouco da viagem com umas espanholas e numa paragem entraram outras espanholas que ao ser entaladas pela porta gritaram:
    "De puta madre! Coño!"
    Gargalhada geral pois haviam dois grupos de pessoas que percebiam o que elas estavam a dizer (em plena Bélgica).
  • Chegámos a Arnhem e apercebemo-nos que o hostel estava a vários (muitos) km da estação. Estávamos quase a chegar quando apareceu um bacano que trabalhava na pousada e nos deu boleia.
  • Depois de nos acomodarmos e tomarmos banho e afins, tivemos a ideia peregrina de ir jogar xadre para a esplanada da pousada, como quem não quer a coisa. Ora descobrimos que o xadrez é tipo o desporto nacional da Holanda. Em menos de 10 min tinhamos nada mais, nada menos que 7 pessoas à nossa volta a cagar sentenças, maioritariamente em holandês.
  • Bebemos 2 copinhos (± 1 litro) e foi o suficiente para percebermos o grande nível da cerveja Heineken na sua terra natal. A lavandaria é completamente caótica, com milhentos butões e as instruções todas trocadas.
  • De referir que tinhamos no quarto 2 tropas holandeses e descobrimos que um roncava de tal maneira que parecia o space shuttle a descolar (o 747 referido anteriormente era carne para canhão ao lado deste). Há concertos de metal com a música com o volume mais baixo. Mas era uma coisa extraordinária, roncava e depois parava, falava a dormir, mandava um ronco de ignição do motor e lá descolava outra vez a nave. Indescritível, só mesmo estando lá e não dormindo.


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