segunda-feira, 23 de julho de 2007

José Cid - A Pouco e Pouco

Olá crianças, têm passado bem? Espero que sim, porque a vida é para curtir. Por isso trago-vos uma linda musica romântica para apreciarem.

O que diriam vocês a esta bela declaração: "Não sei viver sem ti amor, não sei o que fazer". Será que pediam a essa pessoa para vos fazer favas com chouriço? Sem dúvida é algo muito romântico, principalmente umas horas depois da refeição, os dois juntos no jacuzzi e bolhinhas cheirosas a ascenderem à superfície.

Se ficaram curiosos, aqui fica o belo do videoclip do José Cid, com o seu hit "A Pouco e Pouco", numa altura em que havia autocarros de dois andares em Lisboa e o Zé ainda não usava óculos de sol 24/7.








quarta-feira, 18 de julho de 2007

O ABC do Sexo em Portugal

Sabes o que é um felácio? Será uma bebida feita com cerveja? E o cunilingus? Será um bicho? A TVI foi tentar descobrir o que os portugueses sabem sobre estes temas e posso-vos assegurar que o nosso povo está cada vez mais culto...ou então não...






250 cartões de visita FREEDESIGN*



sexta-feira, 13 de julho de 2007

A Verdadeira História de Stevie Ray Vaughan

Quem não se lembra da lenda do blues, Stevie Ray Vaughan? Muita gente! Stevie Ray Vaughan, Texano de origem, foi um virtuoso guitarrista de blues. A revista Rolling Stone em 2003, colocou Stevie na 7ª posição dos 100 melhores guitarristas de sempre, e aqui podem ver uma boa razão para tal:


Stevie Ray Vaughan - May I Have a Talk With You



Segundo a imprensa SRV morreu aos 36 anos, em Agosto de 1990, vítima de um desaste de helicóptero, no entanto eu fui investigar e descobri que afinal SRV estava era farto da guitarra e desejava mais acção na sua vida.

Stevie decidiu assim trocar a guitarra pela caçadeira e os pontapés rotativos, trocou de identidade, esteve quase 3 anos no anonimato mas ao contrário do que todos pensávamos, ele voltou em Abril de 1993 com a estreia de Walker, o Ranger do Texas. Aqui estão as provas:


Mais palavras para quê...



250 cartões de visita FREEDESIGN*


terça-feira, 10 de julho de 2007

Bacoradas da Bola

Olá crianças, criancinhas e criancetas. Hoje para se divertirem trago-vos dois videos de asneiradas do futebol. Claro que o futebol em sí já é uma asneirada, mas há certos episódios dignos de filmes de comédia.









sábado, 7 de julho de 2007

António Costa no Second Life

Pois é, não é que hoje fui ver a notícias e descobri que o candidato do PS à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, o xôtor António Costa, abriu uma sede de candidatura no mundo virtual do Second Life?!

Não lhe chegava estar à frente nas sondagens do mundo real, como pelos vistos também quer dominar o mundo virtual.

Eu estive na apresentação e não podia deixar de colocar aqui o look com que António Costa aparece no Second Life.


Com um ar bem mais modernaço e rockeiro, de manga à cava, tatuagens másculas, rodeado da sua banda de pseudo-vereadores , é assim que o candidato vai tentar dar música ao povo da capital.

Visto ser o único político português no Second Life, mesmo que não ganhe as eleições na capítal, já tem garantida a vitória no mundo virtual.


quinta-feira, 5 de julho de 2007

Loreena McKennitt

Como este blog não é so patetice, palermice e palhaçada, hoje resolvi apresentar a quem não conhece uma grande artista: Loreena McKennitt.

Ora a xôdona Loreena é uma cantora e compositora canadiana filha com descendência irlandesa e escocesa que produz umas músicas muito interessantes de um estilo "meio celta" (sim, fui eu que inventei). De um modo geral engloba-se em algo new age e world music. Para além de cantar, a ti-Loreena também toca piano, harpa e acordeão.

Eu considero as suas músicas uma viagem espacio-temporal para outro mundo ou outra época fantástica, longe do stress e das cidades actuais, onde podemos sonhar livremente. Isto já está a ficar poético demais, por isso fiquem aqui com 3 clips e tirem as vossas conclusões.


Loreena McKennitt - The Mummers' Dance


Loreena McKennitt- Beneath a Phrygian Sky


Loreena Mckennitt - The Bonny Swans



Então, gostaram? Para quem quiser aqui fica o site dela, onde podem entre outras coisas ver as letras das músicas e a discografia: www.quinlanroad.com .



MAC PO 468 60

terça-feira, 3 de julho de 2007

Rosa à Benfica

Senhoras e senhores, meninas e meninos, essa grande instituição que é o Benfica apresentou recentemente os seus novos equipamentos de altíssima costura para a presente temporada.

As novidades centram-se no novo equipamento suplente e de guarda-redes. O primeiro tem por característica uma camisola e saia rosa, e a bela da pantufa também em tom rosa com vista a uma deslocação menos dolorosa para os pés. Os jogadores passarão também a usar chapéu durante as partidas. Já o guarda-redes usará um vestido para mais mobilidade e frescura, também este em tons de rosa. Eu estive lá, e não podia deixar de publicar a foto mais que oficial dessa maravilhosa apresentação:


Correm rumores de que a escolha do equipamento teve influência de Joe Berardo, de modo a que o valor das acções do clube da Luz caiam a pique.

Nós esperamos para ver se os adversários se sentirão intimidados ou irão adoptar estratégias semelhantes.


Interrail (the end)

Pronto, o fim está próximo, mas podia não estar se nós não fossemos duas bestas. E porquê perguntam vocês? Porque fomos para Amesterdão e não escrevemos mais no diário!

Como devem imaginar, os 5 dias passados em Amesterdão foram uma loucura, partilhámos um quarto com um americano do Texas que pensava que Portugal era nas Caraíbas, uma sueca cheia de rastas com ar de bloco de esquerda, uma australiana maluca com um sotaque e pêras, uma americana com ar de paris hilton wannabe e uma estudante de arquitectura sul-coreana.

Logo no primeiro dia descobrimos que Amesterdão é outro mundo, fomos perseguidos por um gajo a querer-nos vender cocaína e escstasy, mas umas horas depois descobrimos que qualquer gajo parado na rua é sinónimo de dealer. Consegui armar barraca num restaurante português, ao ver os preços médios de 15€ por refeição disse que era uma xulisse e sorte a minha o empregado era um tipo todo pintas com penteado cheio de gel puxadinho atrás a dizer que isto não era Portugal, mas sim a Holanda.

Uma coisa é certa, o destino nocturno era sempre o mesmo, Red Light District. Uma voltinha às casas de luz vermelha para ver algumas beldades, como a colegial, a gaja do FBI ou a nurse, e depois iamos para o bar Excalibur, um bar de metal à antiga, Metallica, Judas Priest, etc...cujos donos são os Hell's Angels - para quem não conhece um famoso (nem sempre pelas melhores razões) grupo motard.

Coisa que não falta em Amesterdão é gayzadas, não há rua sem hotel/bar/restaurante/loja ou o que for gay. Um dos dias ouvimos uns sons vindos duma rua, fomos investigar e quando demos por nós estavamos numa parada gay, que sorte hein!! Apelidámos essa rua de "street with no name". No dia em que saímos, eram umas 5 ou 6 da manhã e era vê-los ainda aos molhos todos bêbados, abraçados e sabe-se lá mais o quê pelas ruas fora.

No caminho de volta, de referir que a estação de comboios em Paris era só monhés e militares de metralhadora em punho. O comboio até Espanha avariou 4 vezes, mas conseguimos apanhar de Espanha a Portugal, durante umas 10-12h o 2º pior comboio à face do planeta (os da India têm um aspecto pior). Imaginem um bando de imigrantes tugas, que conseguem acabar com a cerveja toda antes do comboio arrancar, todos bêbados, com o belo do sotaque e do bigode a tentar apalpar gajas e a meterm-se com toda a gente. A temperatura média do comboio deveria rondar os 40 ºC nas cabines e os 30 ºC nos corredores. Era tão mau que chegámos adormecer no chão dum corredor encostados a porta da casa de banho. Lá dormimos umas 3 ou 4h na cabine quando ficou mais fresco e de manhã tive a honra de recomendar umas pataniscas de bacalhau a um grupo de italianos que vinham no interrail para Lisboa e queriam saber pratos típicos portugueses.

Esta viagem parodiante chegou ao fim, e diga-se que já conseguiamos correr e saltar com as mochilas às costas depois de tantas horas de treino. É uma experiência inesquecível que recomendamos a qualquer pessoa que não esteja boa da cabeça.

Para mais informações e tal: www.cp.pt



domingo, 1 de julho de 2007

Interrail (penúltima parte)

Está quase no fim este diário, mas vamos lá ao 12º dia antes que se faça tarde:

  • Fomos ao zoo e vimos muitas espécies. À noite lá estávamos nos com as nossas Heineken large a tentar jogar snooker quando aparecem novos espécimes com os pequenos hooligans. Os pequenos hooligans são criaturas de cabelo louro ou ruivo, sardas e tshirts de clubes britânicos, têm cara de estúpidos e são fascinados por qualquer tipo de desportos com bola que observam atentamente.
  • Eram 10 e tal e vemos uma personagem que pensavamos estar a fazer caretas devido ao transporte exaustivo de 2 malas de viagem, mas na realidade tinha aquela cara por defeito de fabrico. O pior foi quando descobrimos que era o nosso colega de quarto. Quando ele entrou fingimos estar a dormir e daí evitámos bastantes problemas.


sábado, 30 de junho de 2007

Interrail (perdi a conta às partes)

Vamos continuar a nossa aventura, 11º dia de interrail, no Luxemburgo:

  • Saímos às 7h30 do hostel para os primeiros 2.5 km do dia com 15 kg às costas. À entrada da estação de comboios tinhamos um tipo com look do Rob Halford a seguir-nos (para mais informações ver fotografias de grupo dos Judas Priest).
  • Enganámo-nos no comboio na paragem em Bruxelas e fomos parar a um fim de mundo qualquer, onde por sorte apanhámos o comboio correcto logo em 10 min. Fizemos um pouco da viagem com umas espanholas e numa paragem entraram outras espanholas que ao ser entaladas pela porta gritaram:
    "De puta madre! Coño!"
    Gargalhada geral pois haviam dois grupos de pessoas que percebiam o que elas estavam a dizer (em plena Bélgica).
  • Chegámos a Arnhem e apercebemo-nos que o hostel estava a vários (muitos) km da estação. Estávamos quase a chegar quando apareceu um bacano que trabalhava na pousada e nos deu boleia.
  • Depois de nos acomodarmos e tomarmos banho e afins, tivemos a ideia peregrina de ir jogar xadre para a esplanada da pousada, como quem não quer a coisa. Ora descobrimos que o xadrez é tipo o desporto nacional da Holanda. Em menos de 10 min tinhamos nada mais, nada menos que 7 pessoas à nossa volta a cagar sentenças, maioritariamente em holandês.
  • Bebemos 2 copinhos (± 1 litro) e foi o suficiente para percebermos o grande nível da cerveja Heineken na sua terra natal. A lavandaria é completamente caótica, com milhentos butões e as instruções todas trocadas.
  • De referir que tinhamos no quarto 2 tropas holandeses e descobrimos que um roncava de tal maneira que parecia o space shuttle a descolar (o 747 referido anteriormente era carne para canhão ao lado deste). Há concertos de metal com a música com o volume mais baixo. Mas era uma coisa extraordinária, roncava e depois parava, falava a dormir, mandava um ronco de ignição do motor e lá descolava outra vez a nave. Indescritível, só mesmo estando lá e não dormindo.


quinta-feira, 28 de junho de 2007

Interrail (mais uma parte)

Vamos ao maravilhoso 10º dia do nosso interrail:

  • Acordámos à matutina hora de 05:30 da manhã e obtivemos o glório feito de chegar à estação sem recorrer ao seguro de viagem. Apanhámos o comboio para o Luxemburgo, onde encontrámos uma gaja lindíssima, olhos clarinhos, cabelinhos louros, lábios perfeitos, o belo do par, e por aí fora, uma gaja do abuso.
  • Quando chegámos ao nosso destino, descobrimos que a zona da gare não é melhor que Estrasburgo, mas lá nos safámos. Encontrámos 3 portugueses no caminho às buzinadelas, gritaria e cagaçal afim. Mas o melhor foi quando entrámos num snack-bar para tomar o pequeno almoço e se ouve, alto e bom som:
    "ah e tal e a gaja papou o namorado à outra e coiso e tal"
Era a gaja que atendia ao balcão! Luxemburgo está dominado por portugueses. Vimos o Totta, a Caixa Geral de Depósitos, o BCP e até o KEBAB LISBON!
  • No hostel (que é bom e recomenda-se) conhecemos o Niells, que é um tipo um bocado cocó, mas há piores colegas de quarto (é mais fácil conviver com ele que com os ténis californianos). Recomendou-nos Copenhaga (que ele pronuncia KHÖPËHNHÄGHËHN de uma maneira irreproduzível) e disse que Amesterdão à noite era só p&t"s, marijuana e vinho verde. Estamos ansiosos.


quarta-feira, 27 de junho de 2007

Interrail (parte não sei quantas)

Orelé, 9º dia a bombar:

  • Fomos de manhã para a ilha central, ah e tal e aquilo até era fixe. Fomos também à fnac onde havia cenas muito fixes que não há cá.
  • Conseguimos voltar e fomos ao festival 2 rives, onde parámos uma ponte para a Alemanha, subimos uma torre de madeira equivalente a uma altura de 11 andares, o que causou algumas vertigens. Depois fomos a um parque infantil cheio de cordas e isso, onde me diverti por lá. Mas o melhor foi a seguir, o belo do baloiço em forma de oscilador acoplado!!
  • Para terminar o dia em beleza, um jogo de snooker que mais parecia pinball. As bolas tinham metade do tamanho dos buracos, os tacos tinham a ponta em madeira, o pano tava roto, e a bola preta tinha 5 vezes mais peso que as outras!


segunda-feira, 25 de junho de 2007

Interrail (parte 666)

Buenos dias chicos e chicas, hoje vou-vos deixar com o 6º, 7º e 8º dias deste maravilhoso interrail.

6º dia:

  • Fomos a um torneio medieval, tirámos umas fotos, nada de especial a mencionar. Ah, o californiano tomou banho.
7º dia:
  • É o nosso último dia em Carcassone. Levámos o dia em lojas medievais e encontrámos carradas de cenas dignas de cd's de power metal. Também vimos uns quantos bacanos com aspecto de quem usava as palavras "POWER", "SWORD" e "STEEL" na mesma frase.
8º dia:
  • Fomos lançados para Strasbourg, onde chegámos por volta das 18h. À saída da estação, com as nossas mochilas e bandeiras às costas, fomos logo confrontados com 1 ciclista que passa por nós e nos diz "cuidado", uma palavra que haveríamos de perceber mais tarde. Apanhámos o autocarro, e só se via xungaria da grossa. Lá saímos na nossa paragem, um bairro ao estilo Expo em look e casal ventoso em conteúdo.
  • Chegados ao Auberge, a loucura foi total quando reparámos que era só "kebabs" lá dentro, a xungaria completa. Lá nos orientámos e decidimos ir dar uma volta pela zona depois de jantar. A experiência não podia ter sido melhor, visto que passados ± 500 m andávamos num jardim à procura duma certa ponte quando somos abordados por 3 xunguinhas a dizer m#rd"s do género de quem quer €. Não nos indimidámos e desprezámo-los enquanto iamos olhando a ver se não tinham armas. Passado um bocado lá os despistámos, mas fomos encontrá-los no caminho para o auberge! Aí resolvemos adoptar uma táctica de camuflagem e lá nos escondemos até o caminho ficar safe. A noite lá se passou bem.



domingo, 24 de junho de 2007

Interrail (parte tudo)

Ora vamos lá ao 5º dia:

  • Começámos a usufruir o facto de ninguém perceber um cú do que dizemos e passámos a dar azo à nossa imaginação e comentários másculos, chamando a viva voz a poucos centímetros das gajas:
    "Havia de te soltar no ninja"
    "Hei de te esfregar o pêssego" (inventada no decorrer da viagem)
    Um exemplo de como corria mal (às vezes): Estávamos nós a descer uma rua em direcção a um bar e o kozmix, vendo um cota a dar tanga a uma jovem, diz a dois metros deles:
    "Olha-me este cota a atirar-se a uma gaja com menos 30 anos do que ele"
    O Pedro 2 metros atrás e ouve o gajo a dizer:
    "Pois, e nesse caso temos que fazer assim e blá-blá-blá"
Era portugês - correu mal.
  • Ao jantar comemos na pousada, a bela da Cassoulet, esse grande prato laxante, com feijões, salsicha e pato. De referir que o empregado era um pintas e não sabia falar, por isso temos alguns exemplos:
    "lha Cassoulhet"
    "lhes champs elhisées"
    etc...

  • À noite fomos ao bar "Le vin" que é a coqueluche dos noctívagos aqui do sítio. Eh só gajas e das podres de boas, caçam em bandos de 4 e 5. Quando chegámos ao balcão uma cota boa fixou os olhos no kozmix e outra do mesmo grupo começou-se a encostar a nós. Em 10 minutos estava um em cima de mim (Pedro) e tivemos que fazer uma saída de emergência para manter a integridade física.
  • Também anda aqui no hostel um tipo com tranças espetadas no cabelo todo e que anda como um pombo. Ficou obviamente baptizado como "Le pigeon".
  • Fomos ao museu da tortura e o kozmix apaixonou-se por uma manequin, uma boneca, e não estou a falar metaforicamente. Às tantas já lhe estava a apertar as mamas e a dizer que a ia salvar da cadeira de tortura onde ela estava, e eu não quis ver o espectáculo até ao fim.
  • O gajo da recepção também é fresco. Apanhá-mo-lo a fazer sinais para o tipo do bar que dava umas nalgadas numas finlandesas. Há uma preta que trabalha com ele que não percebe nada de inglês e só sabe dizer que temos que deixar as nossas m#rd"s (sheets) na recepção quando bazarmos.



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sábado, 23 de junho de 2007

Interrail (parte incerta)

Waza, 4º dia a começar:

  • Apanhámos o comboio para Carcassone, onde apanhámos 2 freaks nos mesmos bancos que nós. Uma tinha o cabelo azul, roupa azul, etc azul, a outra, bem interessante tinha 1 camadão de piercings e passou a viagem toda a fazer colares marados (com contas, setas, argolas, e melhor que tudo com pedações de bonecos (cabeças, braços, pernas, ...)).
  • Chegados a Carcassone, do comboio ao hostel foi um cabo de trabalhos, porque não sabiamos onde ficava a pousada e porque era a 2.5 km e tinhamos 15 kg às costas, mas lá nos safámos, perguntando ao pessoal na rua.
  • No hostel, apanhámos logo 1 tipo irlandês muito fixe, com o qual tivemos a falar um bocado, antes de repôr o sono em dia. De referir que o gajo andava a viajar desde o Euro 2004 e foi a uns quantos jogos, acabando por elogiar a hospitalidade do povo português. Ainda no nosso quarto, tinhamos 1 metaleiro de Brooklin e 1 californiano, que apesar de muito porreiro, cheirava mal dos pés que era uma coisa doida. Tem uma mochila de 3 toneladas com aparentemente 1 par de meias e 2 t-shirts. Percebemos que o cheiro tinha vindo para ficar. O gajo de Brooklin devia andar o dia inteiro a explorar grutas e montanhas pois so mostrava o cadáver à noite.
  • À noite, aqui o je (kozmix) foi tirar fotos e passear, e estava muito bem à meia noite a passear numa rua vazia, quando me aparece 1 gajo a perguntar onde era a casa de banho. Eu disse que não sabia e ele perguntou-me se queria que ele me pagasse uma cerveja, e eu lá aceitei. Fomos a 1 bar e mamámos 2 cervejas com pessego cada 1. Resumindo, o gajo era 1 tipo porreiro e chamava-se Romain (isto não vem no diário, mas foi memorável o facto do Romain não falar nada de inglês e eu quase nada de francês, por isso tentem imaginar o que é dizer que gostamos de jogar snooker...por gestos! Bom, foram 2h de animada "conversa"). Às 2h cheguei ao hostel, onde tudo já roncava, e lá me juntei à festa e adormeci.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Interrail (parte 4 e tal)

Olá amiguinhos e amiguinhas, o vosso amigo kozmix está aqui novamente para vos relatar mais um episódio deste parodiante interrail, por isso vamos lá continuar o 3º dia:

  • Cerca de 1h depois aparecem as 2 alemãs outra vez. Começam por fazer uma aproximação cuidade, ficando no primeiro ataque a uns 10 metros, depois a 5m, uns risinhos sucediam-se e acabaram por chegar ao pé de nós. Lá pediram para abrir a 2ª garrafa, que encharcou abusivamente as meias do kozmix. Mas o mais cómico foi a troca de palavras:
(kozmix a abrir a garrafa)
Alemã: Ohh, I'm sorry
Pedro: Don't be
(salta a rolha de repente, vem o vinho a voar atrás e molha o desgraçado)
kozmix: F%d"-s#, p&t" que pariu!
Alemã: Do you want something?
kozmix, a sacudir as meias: No, no...
E a cara delas, foi no mínimo, de um grande desgosto.
  • Depois encontramos 3 brasileiros (2 tipos e 1 tipa) que se sentaram no banco de jardim ao lado do nosso e nos fizeram reviver brilhantes expressões como:
"Eh, mulque (...)"
"Oh, me'rmão"
"Ei cara, tudo jóia"
Palavras para quê.
  • Mas o pior foi a noite. Estávamos nós preparados para nos deitarmos quando entraram no nosso quarto 2 mexicanos que até pareciam simpáticos. Um avisou-nos que ressonava. Até achámos bonito, prepar-nos assim, mas nada nos podia preparar. A besta parecia um 747 a descolar. Foi difícil dormir nessa noite...

Duas notas de histórias anteriores, que sabe-se lá porquê só aparecem nesta parte do diário...

  • A cota e a filha espanholas: na nossa viagem para Barcelona, encontrámos 1a mãe e 1a filha, qual das 2 a melhor (a mãe diga-se). De referir que a filha estava a maquilhar-se no comboio como se fosse para a disco.
  • A besta do Peter Pan conseguiu perder a mesma pilha da máquina fotográfica 2 vezes!! Para depois a encontrar na própria máquina!

O 3º dia já era, amanhã há mais.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Interrail (parte 4)

Orá cá vai mais uma bela paródia, e o inicio do 3º dia:

  • Começámos pelas Ramblas à procura de hostel e só viamos ciganada e grande parte da comunidade monhé (o sr. Pedro teve até a ideia peregrina de pedir indicações a um dos ditos que explorava um telemóvel com aspecto recém-catado). Quando chegámos ao hostel vimos que estava cheio e tivemos que fazer não só o caminho de volta como uma empolgante (oh sim, oh sim) subida até ao segundo hostel. À chegada, as t-shirts tinham uma cor diferente, cada um pesava menos 5 quilos e exalávamos um fedor a cavalo pronunciado. Depois do ataque de coração que foi ver uma placa em cima do balcão a dizer "completo" lá conseguimos arranjar um quarto (bem agradável, por sinal) e tomámos o tão esperado banho.
  • Como os quartos só estavam vagos a partir da 1:30 pm resolvemos ir fazer a reserva para Carcassone, para o dia seguinte, que nos disseram que era crucial para ter lugar no comboio. Lá fomos, todos mamados, sem dormir decentemente há 2 dias e sem comer há várias horas. Com uma descomunal dose de tonturas o sr. Kozmix atacou uma sandes de tortilla e o sr. Pedro uma salada com massas, que nos retemperou um pouco as forças e o ânimo. Depois de 1h à espera ficámos a saber que não precisávamos de fazer reserva nenhuma e podíamos ir a borla para o nosso destino.
  • Dormimos durante a tarde (bem precisávamos) e depois de jantar sentamo-nos no jardim do hostel a apreciar a paisagem.
  • Por volta das 11:00 pm aparecem-nos 2 alemãs com uma garrafa de Casal Garcia versão espanhola a pedir um saca-rolhas. Dissemos que estava lá em cima no quarto e íamos buscar, e elas rematam:
    "ohhh, so sweet..."
    O saca-rolhas, num esforço heróico para tirar a rolha da garrafa, ficou todo deformado.
  • Aparece um amigo delas e pede-nos para abrirmos uma garrafa de cerveja (nós tinhamos o fabuloso canivete-pt do sr. Kozmix) e depois da abertura o gajo agarra na cerveja e o dito diz:
    "1 €, please"
    Não houve resposta, limitou-se a ficar com ar de parvo.

Meus amiguinhos, não percam amanhã mais aventura deste 3º dia porque nós, também não!

terça-feira, 19 de junho de 2007

Interrail (parte 3 1/3)

Ora vamos lá continuar o nosso 2º dia que já me cheira que querem mais paródia. Aqui vai:

  • A uns 4 metros de nós estava um velho com umas expressões de messias, um tom de voz intimidador e uma pose de capitão Haddock (na realidade era indiscritível, só vendo) a pregar a palavra de "Jesus de Arimatea" a uma audiência composta por uma velha com um ar de frete brutal e um tipo com uma descarada pinta de paneleiro. A conversa prolongou-se durante vários packs de cerveja e maços de cigarro, enquanto se ouviam grandes expressões como:
    "(...) esto no es cheta, esto es LA VIDA REAL"
    "como mi mestre en oculto decia (...)"
          e astrologia para aqui e o oculto para ali.
  • Na mesa ao nosso lado estava uma senhora com ar de hippie que já prescreveu (45-50, segundo parece) que fumava ganza quase ininterruptamente. Tinha uma filha com 4-5 anos que parecia que tinha sido possuída pelo demo e gritava a plenos pulmões:
    "yo soy una bruja"
    A mãe não primava pela paciência e a dada altura tentou pegar fogo à filha com o isqueiro. Não teve grande efeito, apenas impediu o animal de fazer acrobacias durante 2 minutos.
  • Entre as 12 e a 1 (madrugada, pois claro) chegou o Luís com a sua namorada, com os quais conversamos durante uma quantidade de tempo razoável (o futebol, como costume, foi uma boa moeda de troca). Era um tipo da Andaluzia, de um pequeno pueblo, simpático e simples. Era DJ numa discoteca que era um negócio de família. Reapareceu por volta das 3 da manhã para continuar a conversa, exactamente no momento em que nos preparávamos para dormir nos bancos do bar. Escusado será dizer que os bancos do bar eram bastante mais confortáveis que os do nosso compartimento.
  • Dormitámos no máximo 1 hora e chegamos a Barcelona por volta das 7 da manhã.

E o 2º dia já lá vai!

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Interrail (parte 2.2)

Ora cá vai mais uma dose deste longo e belo segundo dia:

  • Tentaram-nos vender droga de maneira abusada.
  • Andamos a passear nas ruas de Madrid.
  • Andamos mais de meia hora à procura duma torneira para beber água no jardim e depois sentámo-nos na relva a admirar e tirar fotos às gajas.

  • Ao jantar comemos que nem umas bestas, entradas, 2 pratos enormes e bebida por 7€.
  • Tavamos na estação de Atocha e descobrimos que o comboio se apanhava em "Martir" (não percebo o nome escrito mas parece isto). Lá chegamos e entramos no pior comboio da Pensínsula Ibérica.
  • A cabine minúscula era para 8 pessoas e nós eramos 7 + 1a mala grande às flores. 2 gajas a falar ingês, nós, 1a espanhola, 1 mexicano, e uma gaja do equador. Não aguentamos lá mais de meia-hora e fomos para o bar.
  • O sr. kozmix no seu percurso para o bar, caminhava energicamente quando se espetou de trombas contra uma porta de vidro com um grande alarido. Foi uma imagem a recordar.
  • Lá (no bar), sentámo-nos numa mesa de 4 lugares e apanhámos 2 gajos a princípio mas quando fomos embora fomos brindados com a presença de 3 italianas que ainda por cima vinham com bonés: meteram conversa connosco e com uma gaja com um par de mamas enormes da mesa do lado. O bar tinha uma fauna com uma diversidade impressionante, para além de uma catrefada de espanhóis típica haviam umas guapas que se destacavam.
Meus amigos, este dia foi mais que memorável, mas diria que o melhor ainda está pra vir!

Interrail (parte 2)

2º Dia:

  • 3h dormidas e uma camada de sono hardcore. Chegamos a Madrid às 8 e tal, e tivemos conhecimento que não tavamos na estação que ia para Barcelona. Seguimos os meus conselhos, não compramos bilhetes (metro) e tivemos de engendrar a nossa saída da estação atrás de 2 simpáticos senhores que nos tiraram de lá. De seguida fomos prós comboios, onde descobrimos que só tinhamos bilhete para as 22h!
  • Fomos almoçar a um restaurante true, mto bom.
  • Fomos ao museu del Prado e vimos coisas maravilhosas!
  • De seguida, arroxámos nos bancos do jardim a dormir, umas 2h.
  • Depois vimos um velho no jardim, e fomos andar de barco e bater em gajas com o respectivo barco, armando barraca.

Vá, não desesperem, o dia foi longo e ainda vamos no inicio, mais logo haverá novidades de Madrid.

sábado, 16 de junho de 2007

Interrail (parte 1)

Pois é, já lá vão uns anitos, mas no verão de 2004 fiz a loucura, um interrail. E não, não fui sozinho, após um extenso inquérito por uns quantos amigos, 99.7% deles cortaram-se e sobrou...um! Mas não era por sermos dois que não havia de ser uma loucura total, e chegados ao fim percebemos que se calhar assim acabou por ser muito mais divertido.

Esse animal que partilhou esta experiência comigo é o Pedro, e juntos escrevemos o diário que nunca antes visto por ninguém, será transcrito para este blog, para a posteridade. Isto vai tal e qual como foi originalmente escrito, por isso preparem-se prás calinadas e os pontapés na gramática.


20/07/2004

Day 1:
  • Partida em 1ª classe no Lusitânia Comboio Hotel, às 22:10, com destino a Madrid.
  • Uma gaja, por volta das 23h a espetar-se de trombas contra a porta transparente (porta da carruagem).
  • 23h e tal chegam as 2 companheiras da frente, mãe e filha, de Santarém, que iam passar férias algures em Espanha. É de assinalar que a mãe usava uma tanga brutalíssima, que fez questão de passar em frente aos nossos olhos durante uns 10m enquanto arrumava as bagagens no respectivo compartimento.
  • Estudamos o fecho da porta e concluímos que o movimento pode ser descrito pelo produto de uma função de Heaviside por uma constante (a porta fechou com v≈cte)

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Area 51 1/2

Olá a todos, sejam muito benvindos a este antro de palermice que é o meu blog!

Aqui na Area 51 1/2 irei descrever a paranormalidade das minhas aventuras, isto e aquilo, e sabe-se lá mais o quê.

A todos aqueles que vão passar a ler este blog por não terem alternativa, com o medo constante de não receberam um cêntimo da segurança social por altura da reforma e com receio de que o novo aeroporto seja construído por cima da própria casa em que habitam, boa sorte, tudo de bom!!